segunda-feira, 4 de outubro de 2010

e tudo mudou novamente...

Postado por Amanda Luz às 16:40
"Ela estava caminhando, seguindo em frente, sem parar. Chegou a acreditar que sua vida se resumiria a isso. Rumo retilíneo, definido, iluminado e confortável. Era um dia normal, novas metas e velhas metas extremamente calculadas e idealizadas. Tudo programado até o último segundo do dia, até que tudo ficou escuro, mais cedo do que se esperava, não foi possível continuar. A luz que pairava no céu inocente se consumiu no vazio de tanta exatidão. E a sensação do vazio negligenciava sua alma. Impossível seria continuar se tudo ficasse assim para sempre, todavia, não havia como saber. Por um tempo indeterminado, sem ter conhecimento algum, ela ficou lá, vendo o tempo e sua vida passar. Não sabia mais de nada e tudo o que era certo se perdeu no meio das incertezas e das muitas mudanças. Ela não estava preparada para mudanças. Esse foi o grande erro. Espantou-se com a inserção delas. Portanto, resolveu arriscar. Virar em alguma curva, fazer uma viajem louca, sem destino, sem fim. Não encontrou mais as razões para ser livre de seu destino, contudo, as inventou. Teve conhecimento de coisas boas e ruins, mas as energias se renovaram. Começou a imaginar que prestígio era a resposta. Quem sou eu? Para onde vou? Porque estou aqui? O silêncio se exaltou e logo ela... Não  sei porque estou aqui e não sei para onde quero ir, mas sempre soube quem eu sou... A luz voltou a perpetuar..."

#Contos impessoais 1 #

“Fazes-me falta, estava ausente de mim próprio.”

Victor Hugo


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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

e tudo mudou novamente...

"Ela estava caminhando, seguindo em frente, sem parar. Chegou a acreditar que sua vida se resumiria a isso. Rumo retilíneo, definido, iluminado e confortável. Era um dia normal, novas metas e velhas metas extremamente calculadas e idealizadas. Tudo programado até o último segundo do dia, até que tudo ficou escuro, mais cedo do que se esperava, não foi possível continuar. A luz que pairava no céu inocente se consumiu no vazio de tanta exatidão. E a sensação do vazio negligenciava sua alma. Impossível seria continuar se tudo ficasse assim para sempre, todavia, não havia como saber. Por um tempo indeterminado, sem ter conhecimento algum, ela ficou lá, vendo o tempo e sua vida passar. Não sabia mais de nada e tudo o que era certo se perdeu no meio das incertezas e das muitas mudanças. Ela não estava preparada para mudanças. Esse foi o grande erro. Espantou-se com a inserção delas. Portanto, resolveu arriscar. Virar em alguma curva, fazer uma viajem louca, sem destino, sem fim. Não encontrou mais as razões para ser livre de seu destino, contudo, as inventou. Teve conhecimento de coisas boas e ruins, mas as energias se renovaram. Começou a imaginar que prestígio era a resposta. Quem sou eu? Para onde vou? Porque estou aqui? O silêncio se exaltou e logo ela... Não  sei porque estou aqui e não sei para onde quero ir, mas sempre soube quem eu sou... A luz voltou a perpetuar..."

#Contos impessoais 1 #

“Fazes-me falta, estava ausente de mim próprio.”

Victor Hugo


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